sexta, 26 de abril de 2024
Crack nem pensar

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Publicado em 30/05/2016 09h02

Veja na ÍNTEGRA a palestra do juiz Sérgio Moro no TCE-PB

Sérgio Moro é responsável pela Operação Lava Jato - que apura propina e desvio de recursos da Petrobras

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato - que apura propina e desvio de recursos da Petrobras, disse, em João Pessoa, que não basta a punição judicial aos condenados nas operações, mas também é preciso a recuperação do produto do crime. “É preciso saber que o crime não pode compensar. Não é somente a punição”, disse ele, ao alertar que no Brasil há uma certa morosidade para se chegar ao julgamento final de um caso, situação que, em muitas situações, prejudica a relação com países que exigem a definição dos casos para repatriação de valores, apesar de considerar que os processos no País são mais complexos.

A declaração do juiz Sérgio Moro foi feita em sua palestra na conferência sobre corrupção, no auditório do TCE. Ele e os professores Marcílio Franca, Andreas Ziegler e Sérgio Moro falaram de temas relativos a sigilo bancário, ilícitos nos negócios com obras de arte e a cooperação além-fronteiras nas ações de combate aos desvios de recursos públicos. (VEJA NO DIÁRIO FORENSE-VÍDEO FALAS NA ÍNTREGRA).

http://www.diarioforense.com.br/?r=site/video&id=23

O juiz Sérgio Moro, antes de iniciar sua fala, vinculou etapas da Operação Lava-Jato aos atos que se relacionam com o tema abordado pelo professor Marcílio, com a mesma natureza, citando os milhões de Reais que estão sendo repatriados com a recuperação de obras de arte, material sequestrado nas operações da Polícia Federal e que se encontram sob a guarda do Museu Oscar Niemeyer.

Sérgio Moro buscou mostrar no tema de sua conferência a trajetória dos dinheiros provenientes de propinas, a partir da origem para os paraísos fiscais, demonstrando a preocupação com o rastreamento, depois das fronteiras. Ele fez um retrospecto de como o esquema de propina oriundo de recursos da Petrobrás, atuava em operações de offshorer, o seja, o dinheiro saia pelos operadores para os paraísos fiscais e voltava para a origem, passando por um labirinto de lavagem em paraísos fiscais.

 

DF com Assessoria TCE


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