sexta, 19 de abril de 2024
Crack nem pensar

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Publicado em 04/05/2016 12h26

Aplicativo de combate à corrupção criado na Pb ganha prêmio nacional

A nova ferramenta tecnológica de participação social, que deverá estar disponível em junho deste ano, por meio de smartphone

O programador paraibano Nazareno Ferreira Andrade foi o vencedor do concurso promovido pelo Ministério da Justiça, MPOG e CGU, chamado “Hackthon”, realizado em fevereiro passado, com a finalidade de criar iniciativas voltadas à participação no combate à corrupção. O trabalho premiado foi o aplicativo “As Diferentonas”, desenvolvido por um grupo de professores, pesquisadores e alunos universitários daquela cidade, e tem como principal finalidade, segundo o analista Nazareno Andrade - integrante da equipe, permitir ao cidadão acompanhar os investimentos federais nos municípios pelo celular. 

A nova ferramenta tecnológica de participação social, que deverá estar disponível em junho deste ano, por meio de smartphone, irá traduzir os dados abertos do governo para uma linguagem mais acessível ao cidadão. O objetivo dessa medida é ampliar a participação da sociedade na execução de políticas públicas, com redução no tempo de execução de contratos e auxílio ao governo para fiscalizar obras, compras de equipamentos, programas de capacitação, eventos e outras modalidades de convênios.

Participaram do concurso mais de 50 equipes de programadores e designers de todo o país. Ao final foram selecionados três projetos para a fase decisiva, saindo como vencedor o aplicativo “As Diferentonas”, premiado em R$ 30 mil para finalizar a proposta e implementar as funcionalidades que irão permitir aos cidadãos fazer a checagem, quanto ao uso dos recursos públicos.

O Hackathon é uma iniciativa conjunta do Laboratório de Participação e Inovação (LabPI) do Ministério da Justiça com outros parceiros institucionais, em especial a Controladoria-Geral da União e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, além dos demais órgãos componentes da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). Representantes do Ministério da Justiça, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Controladoria-Geral da União e do Conselho Nacional do Ministério Público compõem a comissão julgadora do concurso.

 

DF com AscomTCE


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